Participação em Cursos



Aconteceu nos dias 12, 13 e 14 de Agosto /2014 no espaço da Nova Oikos - Permacultura & Decrescimento, em Camboriú, SC, o curso internacional:

MANEJO HOLÍSTICO DE PROPRIEDADES - GESTÃO AGROSUSTENTÁVEL


Ministrado pelo Eng. JAIRO RESTREPO RIVERA divulgador e consultor internacional em agricultura orgânica, proteção ambiental, análises cromatográficas de solos, reciclagem e desenvolvimento rural sustentável com mais de 30 anos de experiência e mais de 750 conferências e inúmeras publicações nesta área.


Foto: Rafael Cabreira

Os participantes e os integrantes do IPEPA puderam ampliar seus conhecimentos e experiências em diversos assuntos, dentre alguns se destacaram:
  • Desafios enfrentados na transição de sistemas de produção rural "convencionais" para orgânicos;
  • Desmistificação dos benefícios da certificação;
  • Manejo de pomares, pastagens e bosques;
  • Manejo de animais e produção de insumos;
  • Bocashi e biofertilizantes;
  • Viveiros de mudas e produção orgânica;
  • Agrotecnologia, economia rural, ecologia, políticas publicas, sociologia, etc.




Foto: Rafael Cabreira

O evento contou com a organização do Grupo PANGEA - Gestão Holística


Informações gerais:




Foto: Rafael Cabreira

Programação do curso:

1º dia
Introdução à  Agricultura Orgânica: os desafios de "La Pachita" (propriedade familiar).

Desafios da transição: estudo de caso com pomares orgânicos, produção de insumos próprios, viveiros produtivos e arrozeiras. 

2º dia
Visita técnica: Espaço Rural Panaceia - Limeira, Camboriú, SC. Propriedade familiar: sonhos, produção e sustentabilidade. Dados gerais da propriedade, dados técnicos para avaliação de caso e análise dos dados.

3º dia
Integração e construção das propostas, apresentação, discussão e análise dos ressultados.

Estiveram presentes no evento: Deives Maikel, Eng. Agrônomo, Permacultor e Consultor do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores); Guilber Wistuba, Turismólogo e Permacultor; e Rafael Cabreira, Zootecnista e Consultor em Permacultura. 

Abelhas sem ferrão

Também conhecidas como abelhas indígenas, estas "abelhinhas" na verdade se dividem em duas categorias, as meliponas ou meliponídeos e as trigonas ou trigonini. Nativas das florestas de todo o mundo, caracterizam-se por habitarem ocos de árvores, produzirem um mel medicinal de sabor e textura diferentes do mel das abelhas africanas ou africanizadas que possuem ferrão (apis melífera).

Nós do IPEPA, difundimos a prática da parceria com estes maravilhosos bichinhos, pois entendemos que esta "simbiose" apresenta inúmeros benefícios. Primeiramente é preciso observarmos e descobrir quais tipo de abelhas nativas existem em nossas biorregiões, para não introduzirmos uma espécie que terá dificuldades em se adaptar em nosso bioma. Depois recomendamos muita leitura, visualizações de vídeos na internet, e o mais importante; Participar de um curso de capacitação, antes de sair por aí atrás de lidar com as amiguinhas.

     Em São João do Triunfo, aconteceu dos dias 27 a 30 de Julho um curso de Meliponicultura, no Sítio Estância Marrizinha, localizado na comunidade de Pinhalzinho. Na ocasião participaram Permacultores da Estação Jaguatirica e da Estação Cruvatã de Agoecologia. Abaixo postamos algumas imagens da Estação Jaguatirica de Permacultura.

     Na imagem de cima, podemos ver em primeiro plano, uma parte de nossa estação de tratamento de esgoto com plantas. Já no segundo plano à direita, está uma de nossas caixas de abelhinhas nativas da espécie mandaçaia. Ao fundo como vocês podem perceber, está a nossa agrofloresta composta por erva-mate, butiás, araucárias, cerejeiras e outras espécies nativas de nossa flora. Tais espécies de plantas, combinadas com as abelhas nativas, reproduzem o ecossistema local como ele realmente é, implantando assim na Estação de Permacultura, o conceito de Floresta Produtiva, conhecido como Agrofloresta.


     Ao aproximarmos, percebemos a base de sustentação e uma garrafinha utilizada para combater o forídeo, inimigo número um das abelhinhas indígenas. Ali será colocado o vinagre de maçã, que servirá de atrativo ao mosquitinho indesejado.


     Observe que a caixinha é parafusada nesta base de metal que está concretada dentro do cano, para evitar que eventuais pessoas ou animais silvestres e domésticos derrubem a caixa do lugar.


     Ao abrirmos a caixinha, na divisória direita, encontramos os invólucros de cera e os discos de postura. Não é possível ver as abelhas pois demoramos um pouco para bater a foto e elas se esconderam.


     Já à esquerda da caixinha, encontramos as melgueiras e potes de pólen. Veja que em ambos os lados há bastante própolis cristalizado nas bordas para vedar as aberturas da caixa e proteger o enxame.

     Nesta imagem o nosso amigo engenheiro agrônomo Deives, que também é agroecologista, está instalando uma isca para recepcionar os futuros enxames que por ventura as abelhinhas nativas venham a soltar pela floresta. Depois deste recipiente, elas serão colocadas em uma caixinha de madeira para facilitar a manutenção.

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