Casa sustentável em Morretes

     Na mesma região onde está localizada a Estação Ecológica Engenho da Serra, fica a casa de um outro permacultor, o nosso amigo Guilbert, que teve seus conhecimentos em permacultura aprofundados em um PDC que ocorreu no Peru. Em processo de transição, o Guilber é mais um que está efetuando o êxodo urbano, deixando a capital paranaense para morar no litoral do estado.
Vista frontal da casa

     Em Morretes ele decidiu fincar suas raízes e começou sua jornada com o manejo de sistemas agroflorestais. Atualmente, ele está construindo sua casa, que podemos ver nas imagens abaixo. Elevada do chão para evitar umidade, a estrutura da casa é basicamente executada em madeira dos mais diversos tipos, nela há desde dormentes de ferrovia até assoalho de carroceria de caminhão.

     Outra Característica da casa, é o "abuso" de vidros e janelas recicladas, que permitem que o interior da residência seja inundado com luz natural, evitando o uso de energia elétrica, e convidando a natureza para ingressar aos olhos dos moradores. 

Vista Posterior da casa

     A solução adotada para os banheiros foi a alvenaria, que permite maior duração das áreas úmidas, e a sobreposição das mesmas, facilitando a disposição de um banheiro tanto na parte térrea, quanto no piso superior.

Parede - Taipa de mão

     Para vedação, além dos panos de vidro, foram executadas paredes em taipa de mão ou taipa de sopapo, como também era chamada a técnica no período colonial, época na qual a técnica era amplamente difundida e utilizada.

Escada - Madeira reutilizada

     Para acessar o segundo piso, uma escada com degraus executados em antigos dormentes de ferrovia foi a opção, deixando a edificação com uma lembrança das vias férreas que cortam todo o nosso estado do Paraná. 

#permacultura #taipademao #taipadesopapo #bioconstrucao #morretes